Nesta quinta-feira, 6 de abril, na Praça do Ferreira, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado do Ceará – Sindsaúde, realizou ato em repúdio ao descaso do prefeito Sarto com a saúde de Fortaleza.
Os trabalhadores da saúde queimaram, na Praça do Ferreira, o judas representando o prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira, que tem tratado com descaso a saúde do Município e oferecido um reajuste de apenas 5,79%.
Mesmo com os trabalhadores recusando a proposta, Sarto enviou, para Câmara Municipal, no dia 16 de fevereiro, a proposta para ser aprovada. A prefeitura de Fortaleza segue sem diálogo e as negociações podem não avançar, relata o sindicato.
A população município de Fortaleza vivência uma crise na saúde com o fechamento de importantes unidades, a exemplo do Gonzaguinha da Messejana, do encerramento da emergência no Hospital Nossa Senhora da Conceição.
Luta por melhores salários
Os trabalhadores que estão em negociação com o setor privado, consideram imorais, as propostas de reajuste salarial enviadas pelos patrões da rede particular, do Monte Klinikum e Hapvida.
Nas tratativas, os empregadores apresentaram índices inferiores ao reajuste aplicado ao salário mínimo nacional, que foi reajustado em 8,91%.
Segundo o Sindsaúde, os representantes patronais querem conceder 3% aos trabalhadores da saúde de nível médio, reajuste abaixo da inflação. Enquanto os hospitais filantrópicos encaminharam os 5,93%.
Para o sindicato dos trabalhadores, a pior situação é em relação ao grupo Hapvida, que pretende reajuste zero aos salários dos seu empregados.
Palavra do Sindsaúde
“Os patrões lucram, enchem os bolsos com a exploração da força de trabalho da saúde. Eles exploram exatamente os profissionais que foram linha de frente na pandemia, sem falar os que morreram salvando vidas“, disse Martinha Brandão, presidente do Sindsaúde.