Sociedade Brasileira de Cardiologia promove ação sobre a saúde cardiovascular da mulher

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia – Ceará realiza, nesta sexta-feira (8), evento gratuito no Iguatemi para promover a saúde vascular da mulher. As ações iniciaram ao meio-dia e seguem até às 20h com aferição de pressão arterial, medição de glicemia e informações sobre a saúde cardiovascular da mulher.

De acordo com o cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Ceará, Ulysses Vieira Cabral, cerca de 150 pessoas já passaram pelo evento e foram atendidas pela equipe de médicos cardiologistas, professores e estudantes de cardiologia.

Estamos com este evento para promover a saúde cardiovascular das mulheres, especialmente neste 08 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, chamando a atenção para a prevenção e cuidado com o coração. Sabemos que as doenças cardiovasculares hoje, são a principal causa de óbito, tanto em mulheres como em homens e a principal forma de prevenção é o cuidado, a prática de atividade física, alimentação equilibrada, controle do peso, controle de hipertensão arterial e diabetes“, disse o médico.

A saúde cardiovascular é um tema que afeta a todos, independente do gênero ou idade. O coração é o órgão vital que impulsiona o sangue para todo o corpo, garantindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes essenciais. Embora muitas vezes associado predominantemente ao homem, o coração da mulher merece uma atenção especial.

Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil entre homens e mulheres. No caso específico das mulheres, as doenças cardiovasculares matam mais do que todos os tipos de câncer somados, e já ultrapassaram as estatísticas de câncer de mama e de útero.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que as doenças cardiovasculares respondem por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano. Isso quer dizer que, em média, mais de 23 mil mulheres morrem por dia por causa desse tipo de complicação. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.