Os professores da rede estadual de ensino aprovaram, nesta sexta-feira (15/03), em assembleia geral do sindicato Apeoc, o estado de greve e um calendário de mobilizações em sua campanha por reajuste salarial, concessão de promoções, seleção de temporários, PVR de doutores, pagamentos de retroativos de 2019 e 2023, Plano de Carreira dos Servidores da Educação, entre outras medidas pleiteadas.
“É hora da categoria construir um grande movimento visando a solução das pautas locais de nossa Campanha Salarial”, afirma o presidente do Apeoc, professor Anízio Melo. Uma nova assembleia geral está marcada para o dia 04 de abril, quando os professores decidiram se entram em greve geral. Caso aprovada, a greve deverá ser iniciada no dia 08 de abril.
A decisão de hoje alerta o Governo do Estado sobre a possibilidade de greve na educação. Entre as próximas ações, a categoria deve realizar uma manifestação na Assembleia Legislativa para cobrar apoio dos deputados pela efetivação da comissão da Reforma da Previdência. Uma nova paralisação está marcada ainda para o próximo dia 26, quando ocorre outra assembleia para analisar os avanços nas negociações e votar o indicativo de greve.
Seduc responde
O ato desta sexta-feira (15) é um desdobramento das atividades planejadas pelo Sindicato Apeoc, entidade que representa os professores. Em relação às unidades escolares onde possíveis paralisações estejam ocorrendo, a Secretaria da Educação (Seduc) assegura que não haverá prejuízos para o processo de aprendizagem dos alunos, garantindo o cumprimento dos 200 dias letivos estabelecidos.
A Seduc reafirma seu compromisso em manter o diálogo aberto com a categoria, mantendo a mesa de negociação em funcionamento, e reitera seu empenho contínuo em investir na valorização e no reconhecimento dos nossos educadores.
