Em um período de um ano o preço do arroz registrou alta acumulada de 25,01%, de acordo com a Pesquisa Nacional de Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na comparação com janeiro, o arroz ficou 1,91% mais caro em fevereiro de 2024. Já em relação a agosto de 2023, o preço subiu 27,16%.
O aumento foi sentido diretamente na mesa e no bolso do consumidor cearense nos últimos meses. Porém, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), as famílias que sentiram a inflação com maior peso, foram as de baixa renda devido à alta no preço dos alimentos, no início do ano. Em comparação com as de renda mais alta, as famílias mais pobres destinam maior parcela do orçamento para a alimentação.
Nos últimos doze meses, a maioria dos itens da cesta básica ficou mais barato, com exceção do arroz, pão, banana, açúcar e manteiga. A alta se dá por conta da redução na produção do grão nos estados do sul do Brasil que ainda não é autossuficiente na produção do arroz, e depende de importações do grão de outros países.