Nesta segunda-feira (22/07), o Banco Central anunciou mudanças significativas nas regras para transações via Pix em dispositivos celulares e computadores recém-adquiridos, visando reforçar a segurança dos clientes. A partir de 1º de novembro deste ano, se um dispositivo nunca tiver realizado transações via Pix, haverá limitações específicas.
De acordo com as novas diretrizes, dispositivos sem histórico de transações via Pix terão um limite de R$ 200 por transação e R$ 1.000 para o somatório de todas as transações diárias. Esses limites permanecerão vigentes até que o usuário confirme junto ao seu banco que o novo dispositivo está autorizado a realizar transações de valor mais elevado.
O Banco Central justificou a medida como uma forma de reduzir a possibilidade de fraudes, especialmente aquelas envolvendo dispositivos não reconhecidos pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Isso dificultará práticas fraudulentas em que agentes mal-intencionados obtêm credenciais como login e senha por meio de roubo ou engenharia social.
É importante ressaltar que usuários que já utilizam o Pix em dispositivos específicos não serão afetados pelas novas regras, a menos que haja mudança de aparelho ou chave. As exceções serão tratadas caso a caso.
Essa iniciativa do Banco Central visa fortalecer a confiança e a segurança dos usuários do sistema Pix, uma modalidade de pagamento instantâneo amplamente adotada no Brasil desde seu lançamento.