Além do tradicional setor da distribuição, o e-commerce têm alavancado bons resultados na cadeia nacional de entrega de produtos, o que inclui a ocupação dos galpões logísticos nos municípios da região metropolitana de Fortaleza.
O investimento em galpões logísticos no Ceará acompanha o ritmo nacional com de empresários expandindo seus negócios no Estado, em especial no município de Pacajus, distante 50km da capital cearense. Em 2024, o segmento alcançou a menor taxa de vacância em 10 anos.
No Ceará, o Polo Empresarial Box 116, condomínio que dispõe de lotes para a construção de galpões também voltados para este segmento, tem despertado o interesse de investidores que buscam se instalar na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
As estatísticas confirmam o bom momento do setor. Conforme as três maiores consultorias de gestão imobiliária no País, a CBRE, a Cushman & Wakefield e a Newmark, atualmente, o percentual de desocupação dos galpões utilizados com essa finalidade no Brasil varia apenas de 7,9% a 8,8%. Mudança de patamar que se iniciou na pandemia e se mantém em alta. Em 2023, a vacância média do setor era de 10%. Já há dez anos, em 2014, a taxa era de 24%.
A expectativa é que os galpões logísticos para o e-commerce superem a indústria na ocupação de condomínios empresariais e industriais em breve. A preferência também leva em contas outras vantagens, como as oferecidas pelo primeiro condomínio de negócios do Estado, como a localização privilegiada.
Com 30% de ocupação dos espaços, entre vendas e reservas, o Box 116 está a 12 minutos do centro de Horizonte e a poucos quilômetros do Polo Industrial Automobilístico, cujo terreno para construção já foi oficialmente cedido pelo Governo do Estado. O Executivo realizou um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões na área, que deve proporcionar a geração de 255 empregos diretos, na primeira fase. Polo e Box, portanto, deverão contribuir para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) daquela região.
Iniciativa da Urbania International, resultado de um investimento inicial de R$ 180 milhões, sendo R$ 120 milhões voltados ao planejamento do bairro ao qual está agregado e outros produtos, o Box segue o modelo de sucesso dos polos industriais, estando agora sob administração do Instituto Orbitar, gestor com larga experiência e aprovação no mercado que tem em seu rol de empreendimentos o Polo Químico de Guaiúba e o Polo Industrial de Maranguape. A expectativa é que o Box gere, ao longo dos próximos três anos, cerca de 500 empregos diretos e 2.500 indiretos.
O presidente do Instituto Orbitar, Marcos Soares, explica que a alta procura se deve ao modelo de negócio, aos benefícios ofertados aos condôminos, além da atuação proativa do Instituto. “Nós acolhemos e prestamos apoio ao meio empresarial, promovendo a viabilidade dos negócios de compra e venda, por meio de centrais, o desenvolvimento de projetos, o acesso a mercados e consultorias técnicas e jurídicas, além da indicação de incentivos fiscais e conexões para parcerias com fornecedores de segmentos transversais, entre outras vantagens, de modo que isso se torna um grande atrativo, sobretudo para a cadeia do segmento logístico”, destaca.
Além desses benefícios, há também as vantagens do associativismo, dado o modelo de ocupação condominial, o que inclui uma gestão tecnológica. Isso permite que os condôminos se dediquem à instalação, controle, estratégia e planejamento dos negócios, enquanto a dinâmica da estrutura funcional passa a ser de responsabilidade do Orbitar, que utiliza o conceito do compartilhamento para prestar suporte gerencial de alta qualidade, com redução de custos.
O empreendimento recebeu investimentos em infraestrutura, saneamento, iluminação, pavimentação de alta resistência, segurança 24 horas com controle de entrada e saída, vias internas largas, muro de três metros de altura com cerca elétrica, estacionamento para caminhões, heliponto e outros benefícios, cujos custos são rateados entre seus compradores.
Ocupação
O complexo, às margens da BR-116, no bairro planejado Novo Pacajus, funciona como um loteamento logístico para galpões, pronto para receber os negócios. O projeto reúne 314 lotes de 427m² a 2.600m², em uma área total de 494.453m², planejada e elaborada pela renomada Urbania International, com foco no fomento ao desenvolvimento dos empreendimentos instalados, entre empresas e indústrias.