Forte politicamente e ainda com muita influência, o ex-presidente Fernando Collor condenado pelo STF, a 8 anos de prisão no regime fechado, obteve o benefício da prisão domiciliar humanitária. Collor foi preso em 25 de abril, em Maceió, por determinação do ministro do STF.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, na tarde desta quinta-feira (1°/5), em sede de execução penal (0101664-14.2025.1.00.0000), prisão domiciliar para o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.
“(…)Diante do exposto, nos termos do art. 21 do Regimento Interno do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, CONCEDO PRISÃO DOMICILIAR HUMANITÁRIA A FERNANDO AFFONSO COLLOR DE MELLO (…), a ser cumprida, integralmente, em seu endereço residencial a ser indicado no momento de sua efetivação(…)”
O ex-presidente terá que usar tornozeleira eletrônica.
Collor comprovou ter sido diagnosticado com Parkinson em 2019 e também comprovou em mais de uma centena de exames outras comorbidades, como privação de sono crônica e transtorno bipolar.
Collor cumpriu pena, até então, em regime fechado e em cela individual de uma ala separada dos demais apenados na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL). A estrutura tem capacidade projetada para 892 presos, mas atualmente abriga 1.324 homens.
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