Deputados recebem servidores da saúde que reivindicam ascensão profissional

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Os deputados Guilherme Sampaio (PT); Missias Dias (PT), Felipe Mota (União), Antônio Henrique (PDT); Alysson Aguiar (PCdoB) e Queiroz Filho (PDT) receberam, nesta quarta-feira (12/11), uma comissão de servidores públicos auxiliares de patologia clínica e técnicos de radiologia da rede estadual de saúde, acompanhados de membros do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde). Os trabalhadores reivindicam a correção do enquadramento de nível e a reposição das perdas salariais.

Segundo a secretária de finanças do Sindsaúde, a ex-deputada estadual Martinha Brandão, a Alece aprovou uma lei enviada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) no Governo Cid, que deslocou os servidores de nível médio para elementar, a referência 1, quando deveriam estar entre as referências 6 e 8, de acordo com o tempo de serviço.

“A coisa mais importante do servidor público é a ascensão na carreira, é a progressão na carreira deles, em que a cada ano eles são avaliados e podem estar ascendendo e, com isso, levando 5% a mais no seu vencimento básico. Quando eles deixam de acender, eles ficam lá estacionados, isso representa um prejuízo financeiro sem precedentes na vida desses servidores”, lamentou.

Em documento entregue aos deputados, os profissionais solicitaram a inclusão de um crédito específico na proposta da lei orçamentária anual de 2026 em tramitação na Alece, que viabilize a correção do enquadramento e das perdas acumuladas pela categoria.

O líder do Governo na Alece, deputado Guilherme Sampaio (PT), prometeu dialogar com o Poder Executivo. “É uma marca do Governador Elmano a valorização do servidor público, por isso, nós vamos dialogar para identificar as lacunas que existem na legislação atual que enquadraram os servidores de nível médio em uma condição que eles não podem mais ascender na carreira”, garantiu.

O deputado Felipe Mota (União) espera que o Poder Executivo atenda à reivindicação. “Eu vejo que o governo vai conseguir atender, o que precisa ser visto é o impacto financeiro, entrar para negociação e se não pode atender 100% do que eles estão querendo, mas atender 50% um ano, 50% no outro ano, eu acho que tudo é questão de sentar e discutir”, avaliou.

O deputado Missias Dias (PT) também defendeu o diálogo junto ao Governo do Estado. “Nós assumimos um compromisso de que vamos abrir diálogo com o governo para solucionar essa situação. Isso implica, inclusive, em valores financeiros, mas nós queremos combinar com a categoria, como é que a gente altera isso na lei e cria um cronograma para que a gente possa ir ajustando”, salientou.