Réveillon descentralizado deve movimentar R$ 5,7 milhões apenas no Conjunto Ceará e na Messejana

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Com programação distribuída em três polos da cidade, o Réveillon de Fortaleza 2026 – Ligado nos 300 deve movimentar mais de R$ 5,7 milhões na economia da Capital, levando em consideração apenas os polos da Messejana e do Conjunto Ceará, que neste ano se juntam ao polo da Praia de Iracema para celebrar a chegada de 2026. Os dados são do Observatório do Turismo de Fortaleza e foram divulgados nesta terça-feira (23/12) pelo prefeito Evandro Leitão e pela secretária do Turismo, Denise Carrá, durante o anúncio do Plano Operacional do Réveillon 2026.

Segundo o prefeito Evandro Leitão, a realização da festa nos três polos reforça a política de descentralização da programação cultural da Prefeitura e marca a contagem regressiva para um ano simbólico, em que a Capital celebra seus 300 anos de história. O gestor destacou ainda que a medida busca ampliar o acesso da população às grandes festas da cidade e impulsionar a economia local em diferentes regiões.

“Esperamos que a gente possa ter uma grande festa, um grande evento. Estamos aguardando por volta de 2,5 milhões de pessoas aqui em Fortaleza nos dois dias de festa. Eu não tenho dúvida em dizer que é um dos maiores eventos em todo o Brasil”, afirmou.

O prefeito falou ainda sobre da expectativa de público para os polos descentralizados. Conforme Evandro, são esperadas cerca de 80 mil pessoas no Conjunto Ceará e 40 mil no polo da Messejana.

Réveillon em números

Para o Réveillon 2026, a expectativa da Prefeitura de Fortaleza, por meio do Observatório do Turismo de Fortaleza, é de que cerca de 2,5 milhões de pessoas participem da festa nos dias 30 e 31 de dezembro. A projeção inclui aproximadamente 700 mil visitantes em fluxo turístico, além de uma ocupação hoteleira estimada em 95%. O evento deverá gerar cerca de 122 mil empregos diretos e indiretos.

A secretária do Turismo, Denise Carrá, ressaltou que a descentralização vai além da programação cultural e reflete diretamente na economia da cidade.

“Quando falamos em descentralização, estamos descentralizando não apenas a celebração, mas também as oportunidades. Isso significa geração de emprego e renda: são mais de 120 mil vagas e oportunidades de trabalho, diretas e indiretas. Dessa forma, fortalecemos o comércio local, ampliamos a arrecadação e valorizamos a imagem de Fortaleza como um destino turístico consolidado”, destacou.

Carrá também enfatizou que os cachês dos artistas serão pagos integralmente pela iniciativa privada e reforçou o impacto econômico positivo da parceria.

“Essa é uma celebração que reúne uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. Os cachês dos artistas são pagos pela iniciativa privada, por meio dos patrocinadores. Todos estão reunidos para celebrar a cidade e iniciar a contagem regressiva para os 300 anos da nossa capital”, concluiu.