A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) realizou neta sexta-feira, 10, no Plenário Fausto Arruda, uma solenidade em homenagem às mães atípicas de Fortaleza. Na ocasião, mães atípicas foram contempladas com um certificado de reconhecimento por sua força, dedicação e amor incondicional pelos seus filhos com condições especiais. A Sessão Solene foi presidida pelo propositor da homenagem, vereador Pedro Matos (Avante), em nome do Presidente da Casa, vereador Gardel Rolim (PDT).
Propositor da solenidade, o vereador Pedro Matos destacou a relevância de políticas públicas voltadas para mães atípicas, em Fortaleza e o apoio do Legislativo Municipal à causa. “Hoje a gente fica muito feliz de realizar esta Sessão Solene, para homenagear as mães atípicas de Fortaleza. Muitas vezes elas são invisíveis. Precisamos repensar as políticas públicas para as mães atípicas. É muito importante a Câmara Municipal levantar a bandeira desta pauta, porque a gente dá visibilidade, consegue reverberar a causa, promover algumas ações em conjunto.”
Representando as mães atípicas homenageadas, a presidente do Instituto União e Força, Adriana da Silva classificou a homenagem como uma oportunidade de informar mais sobre a luta das mães atípicas. “A nossa causa chega pela dor. Esta Solenidade é uma grande oportunidade de se ter uma abertura, porque falta muito conhecimento, temos muitas famílias que recebem o diagnóstico e perguntam o que fazer, o que é o autismo e, nós vamos lá, fazemos o acolhimento. Às vezes a mãe só quer um abraço”.
Além do vereador Pedro Matos e da representante das mães atípicas, Adriana da Silva, também estiveram na cerimônia, a deputada estadual, Martha Gonçalves; o prefeito da cidade de Eusébio, Acilon Conçalves; a promotora de Justiça, Antônia Lima; o presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (FUNCI), Raimundo Gomes de Matos; a mãe atípica e idealizadora da Campanha “Cabe Todo Mundo No Mundo”, Raquel Câmara Cabral e a presidente da Associação Fortaleza Down, Shirley Chaves.
Mães atípicas
O termo “mães atípicas” se refere às mulheres que criam filhos com deficiências, necessidades especiais ou que fogem do padrão tradicional de desenvolvimento. Essa maternidade apresenta desafios singulares, exigindo força, resiliência, amor incondicional e uma rede de apoio sólida.
