Mesmo praticamente faltando dois anos para a escolha do sucessor do presidente Lula, pelo menos cinco governadores da chamada centro-direita estão ventilando seus nomes como postulantes à Presidência da República.
Integram a lista de presidenciáveis, os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acompanham o desempenho da popularidade de Lula nas pesquisas.
Governando o Estado de São Paulo, a maior vitrine está com Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro e sempre citado pelo do ex-presidente.
Com perfil discreto, Ratinho Júnior, com 43 anos de idade, em um programa de entrevistas na televisão, há poucos dias, lhe foi perguntado se pensava em concorrer ao Palácio do Planalto no próximo pleito. O Governador do Paraná saiu pela tangente e optou por dizer que o Brasil possui uma “safra muito boa” de gestores estaduais que podem disputar a Presidência.
Enquanto Ratinho Júnior se mantém discreto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado colocou seu bloco na rua. Ele esteve no Ceará, onde participou do encontro do União Brasil, na última quinta-feira, onde discursou para correligionários.
Com bem menos exposição na mídia nacional do que os demais postulantes, Ratinho Júnior, é um desconhecido do Nordeste. No Ceará, o seu partido é presidido pelo ex-vice-governador do Ceará, Domingos Filho.
O PSD Ceará tem Domingos Neto, Luiz Gastão e Célio Studart como deputados Federais, e os deputados Gabriella Aguiar e Simão Pedro, na Assembleia Legislativa do Ceará.
Em comum
Uma coisa há em comum entre os cinco. Eles estão de olho na preferência “do eleitor”, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que em 2026, irá influenciar fortemente a votação de qualquer candidato.
