Salmito defende ampliação da segurança hídrica para impulsionar fruticultura no Ceará

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Na sessão desta quarta-feira (13/08), na Tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), o deputado Salmito (PSB) ressaltou a importância de ampliar a segurança hídrica como estratégia para fortalecer a fruticultura e toda a produção agropecuária do estado. Ele lembrou que o Ceará é a unidade da federação com menor disponibilidade de água pela natureza, mas que, graças a ações do poder público, tem conseguido garantir abastecimento tanto para a população quanto para a produção.

Durante seu pronunciamento, Salmito elogiou a iniciativa do governador Elmano de Freitas com a nova etapa do projeto Malha d’Água, classificando-a como “extraordinária” para o desenvolvimento do setor produtivo. Ele também destacou que apenas 5% da produção agropecuária cearense é irrigada, mas que essa pequena parcela representa 50% do valor bruto da produção.

“Se conseguirmos ampliar de 5% para 10% a área irrigada, podemos dobrar o resultado da produção, gerando mais oportunidades de negócio, emprego e renda e fortalecendo a economia como um todo. O poder público tem papel fundamental nesse avanço. Reconheço o empenho do governador Elmano e também dos ex-governadores Izolda, Camilo e Cid, especialmente pelo projeto estruturante Cinturão das Águas, iniciado na gestão Cid em parceria com o governo Lula. É um projeto capaz de mudar a geografia econômica do Ceará, garantindo segurança hídrica para a população e para a produção numa relação em que todos ganham”, afirmou.

O parlamentar reforçou ainda que o Ceará possui vantagens naturais e estruturais para se destacar na fruticultura, citando exemplos de alto valor agregado. “Nós temos sol, altitude em algumas regiões e áreas livres da mosca-das-frutas, o que nos dá condições únicas de produtividade e competitividade. Falo de cultivos como rosas de alta qualidade, uva de mesa, mirtilo, biofármacos, espirulina e até ficocianina, que pode chegar a valer R$ 30 mil o quilo. Com segurança hídrica, essas atividades se tornam ainda mais viáveis e lucrativas, gerando emprego, renda e desenvolvimento sustentável”, pontuou.